quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sons Harmônicos - Parte II

Canto Sagrado das Amazonas
Um Caminho Alquímico - Parte II
A ondas sonoras têm um valor que via de regra não percebemos, ou não estamos de alguma forma atentos à essa questão, não importa se na forma de fala, canto, música ou dos vários sons que compõem o nosso cotidiano. Isso quer dizer que tudo o que falamos, o que cantamos ou os sons e a música que ouvimos, têm em si, uma dimensão energética.

Essa energia pode ser bem ou mal qualificada. Palavras são os sons dos pensamentos, todas elas têm sua identidade, sua própria egrégora. Experimentemos ver em nós os diferentes entimentos que nos causam as palavras: dor, corrupção, injustiça. Ou então, alegria, compaixão, amor.
São sentimentos diferentes e têm qualidades diversas, nos impactam de variadas formas. A egrégora de cada uma se manifesta quando as pensamos e mais ainda quando as falamos. Da mesma forma, a música e os vários sons aos quais nos submetemos diariamente produzem efeitos diversos.

O que dizer de ouvirmos uma música cujos sons são produzidos por instrumentos ou vozes com timbres que não ferem nossos ouvidos, ao contrário, os acaricia com seu "calor", "brilho" ou "textura sedosa"? Ou então, experimentarmos a estridência, ou a excessiva intensidade dos sons que estão presentes em muitas das músicas ou dos sons que ouvimos durante o dia? São experiências diferentes e qualificadas pelas diferentes egrégoras que mobilizam.

Experimentemos agora nos imaginar num show de Heavy Metal ou de Funk, ou ainda, presos num congestionamento de trânsito e mergulhados nos sons de buzinas, e depois, num concerto de música clássica, ou mesmo na natureza, ao lado de um riacho ouvindo o som da água e dos pássaros.

À esquerda imagem de uma molécula de água exposta à energia do som da Ária para corda em Sol de Bach.

À direita a mesma molécula de água exposta ao som de um Rock Heavy Metal.

Geralmente não nos damos conta disso, mas sem dúvidas sentimos seus efeitos - excitação exacerbada, cansaço, irritação, ou prazer, elevação e sentimento de inclusão e pertencimento ao Todo.

Já dissemos, o som, muito mais do que pensamos ou sabemos, pode nos afetar, (des)organizando ou mesmo adoecendo ou sanando.

As fotos abaixo, são parte integrante do experimento do Dr, Massaru Emoto, cientista japonês, que fotografou moléculas de água em diversas situações nas quais o som teve participação e influência decisiva. As palavras foram proferidas e as musicas tocadas em laboratório onde existiam recipientes com água que depois de congelada foi depois fotografada por câmaras de última geração com lentes super potentes.

A imagem esquerda é uma molécula exposta as energias de amor e admiração.

E a foto a esqueda às pastorais de Bethoven.

As imagens seguintes se referem às moléculas de água que foram exposta ao som de "uma ameaça de morte. E a outra foi exposta ao som da voz de Adolph Hitler.



O nosso planeta é chamado "Azul" porque "lá de cima" dá para se ver toda a água que existe "aqui embaixo". Se nos dermos conta de que também somos formados de 75% de água, poderemos aquilatar a importância da experiência do Dr Emoto.

Segundo Wayne Dyer, "Nós não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual. Nós somos seres espirituais vivendo uma experiência humana".

Se o nosso corpo físico é praticamente constituído de água - o veículo da emoção - isso nos leva a pensar que se o mantivermos limpo, com a mente e as emoções equilibradas, ou seja, o mais próximo do que era em sua origem, poderemos vivenciar essa experiência espiritual/humana de uma forma muito mais proveitosa.

Se o som pode determinar a qualidade das moléculas da água, pode também ser uma ferramenta valiosa para nos levar ao reencontro da nossa harmonia de origem, se assim os desejarmos. Tal como a molécula da foto acima, podemos retornar à nossa nascente límpida e divina.

Qual molécula que queremos dentro de nós?


Fig.1: Molécula de pensamento elevado / Fig.2: Molécula de sentimentos poluídos / Fig.3: Molécula de bons sentimentos

Se agirmos com amor, verdade, retidão, paz e benevolência, conseguiremos reestruturar nossas vidas, dando-lhes felicidade, saúde e beleza interior!

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Sobre a autora:

VIRGINIA BERNARDES - Musicista e terapeuta, professora adjunta da Escola de Música - Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em educação musical, pianista, cantora e regente coral, especializou-se em canto difônico com Tran Quan Hai (Fr) e Sônya Prazeres. Atualmente trabalha integrando terapias alternativas como Reiki, Cura Quântica, Radiestesia e Leitura Corporal à entonação de vogais, fonemas específicos, e mantras que, cantados com hipertons atuam como forma de aceleração e elevação dos patamares de freqüências e vibrações energéticas dos chacras e corpos sutis.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A MUSICA DAS ESFERAS

OS SONS DA VIDA



“Muka é a Voz do Silêncio. Quando você mergulha no abismo deste Silêncio, escuta a si mesmo, isto é, o Pranava OM, o primevo, o cósmico, que emana do “prana”, da vibração vital que enche o Universo. Para ouvir tal som, você deve se aproximar o mais possível da profundidade do seu Ser”.
Sathya Sai Baba

O autoconhecimento é uma travessia das regiões áridas da ignorância e caminhos inóspitos do medo, para encontrar oásis interiores de revelações libertadoras; embora estejamos sempre sujeitos as miragens e enganos durante o caminho. Conhecer quem somos verdadeiramente é caminhar em direção do Si mesmo, o Self. Para isso devemos estar dispostos a questionar o conhecido e entrar no desconhecido.

No decorrer das descobertas vamos aprender a abrir mão, desatar vínculos e certezas, enfim, dissolver o que ficou cristalizado dentro de nós. Se tomarmos a Bíblia como orientação veremos que o homem ao ser criado teve como nome uma incógnita e um convite. “Adam” em hebraico significa “terra fértil”, “terra argilosa”, e segundo a exegese talmúdica ele carrega consigo um questionamento essencial.

Quem sou eu?

No oráculo de Delphos está escrito: “Homem conhece-te a ti mesmo”. A pergunta expressa a nossa perplexidade diante da existência e o convite incisivo nos incita para conhecer a maravilha de ser humano, usufruir o milagre da vida e provar dos suculentos frutos da expansão da consciência pelo autoconhecimento. A autoindagação cotidiana requer respostas sempre renovadoras, que levam a novas indagações e constituem o processo dinâmico do autoconhecimento na busca da autorealização.

Em todas as culturas e tradições espirituais de todos os povos existe a busca da experiência transcendental, ou luminosa, como dizia Carl Gustav Yung. Todos ansiamos por uma experiência que rompa couraças emocionais e que nos conecte com a pura expressão do amor, Deus. Desde as mais remotas eras, o homem tem essa sede de se aproximar do Criador e Nele se perder e se encontrar.

Do Verbo nasce a sinfonia universal que se propaga e reverbera constantemente traduzindo os diversos nomes de Deus e recriando mundos. O circuito sagrado da vida é formado de vibrações e ressonâncias. E os sons da vida se enraízam no Som Primordial e deste se originam todas as formas animadas e inanimadas.

Podemos dizer que somos luz e som em constante vibração e ressonância com tudo que se manifesta na Terra e no universo. Por isso encontramos em todas as Tradições sons mantricos, nomes sagrados e orações a fim de auxiliar a mente a conectar-se com o sagrado som primevo. No principio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus”(João 1,1).


OS SONS SAGRADOS NAS TRADIÇÕES

Na Índia, a escolha e a repetição de um dos nomes de Deus é chamada pelos iogues “namasmarana” e segundo eles é uma pratica que acalma a mente e preenche o espírito de divina bem-aventurança.

Em todas as culturas existe o reconhecimento de uma dimensão essencial do ser humano e o nome de Deus falado ou cantado é o meio para atingir essa dimensão superior. As escolas iniciáticas da antiguidade indicavam como exercício espiritual recitar diariamente os nomes e cantos sagrados como a linguagem adequada para o espírito falar com Deus. E a antiga medicina sacerdotal do Egito e da Grécia considerava os cânticos, orações e mantras fontes curativas do corpo e da alma.

Mantra é uma palavra em sânscrito formada por “manas” (mente) e “tra” ( por meio de) que indica movimento. Os sons mantricos conduzem a mente para a interioridade, e para o domínio do não-pensamento, da não dualidade onde não há seqüência lógica nem linearidade. Desde tempos imemoriais o ser humano se vale da musica sagrada para curar o corpo e a mente e também para inspirar o desabrochar da beleza e da excelência humana.

Os egípcios, indianos, chineses, gregos, tibetanos, japoneses, caldeus e hebreus, assim como os indígenas norte americanos, os indígenas brasileiros e das Américas do Sul e Central, os aborígines da Australia, Nova Zelândia, África e Polinésia sempre incluíram os sons sagrados nos seus rituais iniciáticos, e curativos e nas praticas espirituais em geral.

A mitologia Tupi na sua cosmogonia afirma que o homem é o som que ficou em pé. Tupã, o Grande Som cria o tupi (o homem) pelo som, e o som toma forma humana. O que sustenta o homem em pé é a flauta criada por Tupã, e que produz os sete sons, sendo que o ultimo é o silencio. Os guaranis também harmonizam a energia vital atravez dos sons vocálicos.

Para alguns povos nativos ainda hoje o tambor ressoando e se propagando pelo ar anuncia rituais de transmutações e momentos de louvor arrebatando as mentes para novas estâncias de aprendizado. Os sinos das catedrais, e os gongos dos templos budistas sacralizam a atmosfera quando soam, assim como o som dos cilindros de oração dos templos tibetanos.

O Pneuma, o Sopro Divino, se apresenta e se reproduz nos instrumentos de sopro e se espalha no ar e no éter renovando a vida. As flautas dos aborígines australianos, conhecidas como “digiridus”, quando soam parecem acordar as viceras da Terra. Os xamãs australianos utilizam esse som mágico para equilibrar os chakras e promover saúde e harmonia. Os monges tibetanos e os índios do Xingu também tocam flautas longas consideradas sagradas, cujo som vibra nas profundezas do útero ígneo da Mãe Terra.

Na mitologia grega o som da flauta de Pã irmanava e despertava o amor em todos os seres da natureza. Os chineses usavam na antiguidade fragmentos finos de jade aos quais chamavam de “pedras cantoras”, para produzir sons específicos que promoviam curas por vibração quando eram tocadas pela mão do paciente.

Um desses tons curadores denomina-se “kung”, que significa grande natureza, e na escala musical ocidental corresponde a nota fá ou fá sustenido. Dentre os árabes sufis o som supremo é “hu” que representa a essência de Deus, Alláh, presente no homem e na mulher e em tudo que existe. Os tibetanos consideram sagrados o fá sustenido, o lá e o sol. Os hindus têm outra escala musical cujas notas são sagradas emissões do OM, AUM, que é considerado o som dos sons, o Pranava, o Som Primordial, de onde nascem todos os demais sons. No hinduismo a nossa anatomia sutil é constituída de centros de força denominados chakras e cada um desses centros vibra em determinado tom e cor. Esses centros estão distribuídos energeticamente ao longo da coluna vertebral e por ressonância atuam no nosso corpo físico.

Visualizar a cor do chakra e cantar o som que lhe corresponde cura o corpo e a mente. Os indígenas costumam usar as vogais para alinhar os centros energéticos que compõem o corpo sinestésico, que é a denominação cientifica ocidental do sistema de chakras. Na Cabala mística esses centros são ativados e alinhados pela recitação dos nomes de Deus. Nos Vedas, escrituras sagradas hindus, os versos obedecem a métrica e ritmo considerados sagrados, e quando cantados emitem diferentes vibrações e ressonâncias, algumas delas de cura corporal e espiritual e outras capazes de provocar manifestações físicas desde formas geométricas até mesmo materializações de objetos ou acionar a manifestação dos elementos da natureza.

Os antigos essênios sujo nome deriva de “asaya” que significa curador, medico, eram iniciados nos sons e nomes sagrados judaicos e nos segredos das energias da natureza e vibrações das correntes magnéticas, elétricas e telúricas. Os caldeus usavam os Tumim, esculturas vazadas que serviam de oráculo sonoro. As mensagens do universo chegavam com a voz do vento atravessando as cavidades das esculturas e então o sacerdote traduzia as nuances dos sons e os seus significados. Os judeus e cristãos conferem a palavra “Amem”, o poder de manifestar na matéria o poder de Deus. No Egito antigo a palavra Amen ou Amon tinha o mesmo poder. Segundo alguns papiros, durante a construção das pirâmides um coral de vozes humanas acompanhado de instrumentos fazia da musica um tipo de alimento energético para o corpo e balsamo reconfortante para a alma dos trabalhadores. Na Grécia, Orfeu, mestre, músico, poeta, e hierofante dos Mistérios de Dioniso era um interprete dos deuses e curava as pessoas cantando e tocando sua lira de ouro produzindo sons em sintonia vibracional com a música das esferas.

O sábio grego Pitágoras criou as oitavas da atual escala musical para comprovar a relação do som por elas emitido e os princípios matemáticos e geométricos do universo. Aristóteles ofereceu a humanidade a teoria da propagação do som pelo ar.

Na antiguidade a educação dedicava muita atenção ao conhecimento musical e a iniciação nos sons sagrados. Nós sabemos que tudo na vida é ressonância e que educação é ressonância basicamente. Atualmente algumas propostas pedagógicas retomam o caminho da musica e das artes em geral como a maneira de reencontrar a Verdade, a Beleza e o Bem. A integração do conhecimento e a promoção de sabedoria trazem por ressonância Deus de volta ao mundo. Para demonstrar o princípio da ressonância basta um diapasão e um piano. Qualquer um pode experimentar; basta tocar o dó maior central no diapasão e levantar a tampa do piano, depois tocar com suavidade as cordas e perceberá o dó central vibrando. Os sistemas que constituem nosso organismo reagem da mesma maneira, as diversas freqüências sonoras atuam no nosso corpo e alteram a nossa bioenergia. Isso acontece pela ressonância vibratória. Reagimos ao som e sua vibração de maneira positiva ou negativa.

Consonância ou dissonância. Um grupo de pessoas se afina por meio de ressonância harmoniosa e se repele por dissonância. Objetivos comuns e freqüência equilibrada de pensamentos, e timbre de voz constituem o diapasão da emissão de energia bioelétrica e eletrônica que aproxima ou distancia as pessoas umas das outras. Porém, a dissonância quando utilizada adequadamente é importante para a superação de problemas físicos e emocionais levando os órgãos dos diversos sistemas do organismo a reencontrar sua higidez e funcionar normalmente. No acorde dissonante existe um espaço vazio, uma transição, é onde transformações podem acontecer. Nosso corpo físico assim como o universo é o som que criou forma e como ele vibra, ressoa e se expande

Denomina-se diapasão a altura do som determinada pela velocidade de sua vibração. Descobrir o próprio diapasão e o tom, timbre, ritmo e melodia da nossa fala são fatores muito importantes para o autoconhecimento. Nossa voz revela quem somos, quando falamos criamos som, ritmo, melodia e harmonia ou desarmonia onde antes só havia silencio. É preciso ter consciência do poder das palavras e da intervenção energética causada por elas. Além do mais as palavras são dotados de poderes energéticos criadores e podem nos ajudar a estabelecer um dialogo entre mentes e almas para transformar e ou recriar realidades.

O PODER DA PALAVRA

Falar é um parto sonoro que permite a manifestação do pensamento e do sentimento pela emissão de sons organizados, modulados e movidos pela vontade, direcionados pela intenção. A intenção é a alma da vontade, e concede brilho e força construtiva ou destrutiva as palavras. As consoantes e as vogais agem de maneira complementar na formação das palavras. As vogais vibram e criam campos energéticos pelas emoções e as exprimem. Isso é fácil de perceber, por exemplo: quando alguém se machuca diz: “Ai, ou Ui”, quando algo nos causa admiração dizemos OH!, AH!, etc.

As consoantes por sua vez agem no intelecto e concretizam idéias. Quando unimos consoantes e vogais ativamos células germinativas das cordas vocais e dinamizamos o poder criador da palavra. Nosso corpo musical é formado por vibrações que poderíamos denominar canto e dança das células. A escala musical é uma escada sonora e as oitavas são os degraus para ascender a dimensões mais elevadas de consciência. As mesmas notas quando tocadas uma oitava acima ficam muito mais intensas e definidas.

Os sons vocálicos harmonizam e curam. Mesmo os sons dissonantes, ou desafinados que inicialmente agridem nossos ouvidos, vibram em busca de um sistema de organização sonora que gere uma nova harmonia, um novo padrão. O som tem poder harmonizador ou desarmonizador, e as palavras constroem ou destroem, por isso é tão importante saber sobre o poder da palavra.

É preciso aprender a falar consciente da intenção que orienta o que estamos dizendo e saber que muitas vezes uma palavra pode ferir alguém mortalmente, ou abrir feridas de difícil cicatrização, mas também pode ser um carinhoso meio de aquecer o coração com ternura, iluminar a inteligência e inspirar bons pensamentos e idéias claras que abrem possibilidades para o bem e a harmonia entre as criaturas.

A palavra certa, dita da forma certa, na hora certa, para a pessoa certa prepara e fertiliza o terreno para a semeadura de autotransformações. A palavra traduz as variadas expressões da inteligência humana e quando ouvimos a voz do coração antes de falar construímos pontes e derrubamos muralhas entre pessoas e culturas, aproximamos as diferenças reconhecendo o que temos em comum e assim enriquecemos nossos relacionamentos interpessoais.

O SOM E A EXPERIÊNCIA MÍSTICA

Segundo algumas correntes iniciáticas do cristianismo a “porta estreita” a qual Jesus se referiu é a garganta, o portal estreito que conecta o intelecto ao coração, e o corpo é a base e a estrutura do templo. O intelecto seria o observador e avaliador de tudo que é exterior no e ao templo e o coração o altar mor, o santo santorum no interior do templo, o lugar onde Deus se instala.

Cânticos, orações, mantras, musicas e palavras sagradas são formas de dialogar com a alma e unificar o corpo a mente e o espírito e atingir plenitude. Os sons sagrados permitem o alinhamento da consciência com o padrão do Som das Esferas e criam novas conexões com aspectos mais sutis da inteligência pela sintonia com fontes de criatividade dos sistemas sonoros organizacionais da Fonte Primordial.

Existe diferença entre falar o nome sagrado e cantar o mantra, entre cantar simplesmente sem concentrar sentimento e intenção e cantar focando intenção e sentimento. A intenção e o sentimento direcionam a energia porque determinam o foco e criam no corpo, na mente e na alma uma postura de alinhamento receptivo. A razão então é fecundada por revelações.

Antes de assumirmos a forma física o universo nos acalenta e alimenta com os sons da eternidade e desde que somos concebidos, os sons que ouvimos no ventre de nossas mães, o ritmo do coração dela em consonância com o nosso compõem a melodia que harmoniza e integra criador e criatura. Toda vida se manifesta basicamente como som. No ventre materno ouvimos o primeiro mantra e percebemos nuances sonoras que nos sintonizam com o mundo interior e exterior.

No Mahabaratha, uma escritura sagrada do hinduismo está registrada numa passagem a interação sonora entre Arjuna e seu filho Abimaniu quando este ainda era um feto em formação. Narra a escritura que o príncipe Arjuna explica uma tática de guerra diante de sua esposa grávida; e seu filho, muitos anos depois declara saber executar a estratégia que somente seu pai conhecia. Quando lhe perguntaram como isso foi possível ele afirmou ter ouvido diretamente do pai enquanto ainda estava no ventre da mãe. Não faz muito tempo a ciência moderna descobriu que o feto interage com a mãe e com o meio exterior e o quanto é importante a escolha dos lugares que a gestante freqüenta e do que ela ouve devido a capacidade do feto de registrar informações, ensinamentos e emoções. É notório que um recém nascido se acalma ouvindo a voz da mãe e como se entrega inteiramente quando sua mãe o carrega no colo e aproxima sua cabeça do seio dela. O som e o ritmo íntimo e acalentador dos batimentos cardíacos da mãe tranqüiliza o bebê e lhe confere segurança, comunhão e paz. A criança reconhece o som e a consonância rítmica como maneira de dialogar amorosamente com a vida.

O som sagrado nos conduz naturalmente para a harmonia e nos induz a experiências místicas. Como o som está em tudo, os hamonicos atravessam o “vacuum” o vazio e o não-vazio, ele aproxima as diferenças e evidencia o que temos como afinidade.

Em todas as Tradições os sons sagrados estão ligados a experiência mística transformadora. A universalidade do poder do som e dos conteúdos das experiências místicas profundas demonstra que toda experiência espiritual transformadora resulta da comunhão com a totalidade e é concebida pela união do homem natural e intelectual com a divindade imanente, Deus.

OS PRINCIPIOS SAGRADOS DO SOM

Existem três planos nos princípios sagrados dos sons. O primeiro é o ritmo que provem dos movimentos do universo, depois a melodia que integra a mente ao mundo e ao universo , e nos integra na e com a natureza. E por fim a harmonia, o poder espiritual universal que estabelece o relacionamento entre todos os seres da criação com o Criador.

O ritmo em especial sempre desempenhou papel de destaque nos rituais das diversas Tradições. Marcações rítmicas específicas atuam diretamente no sistema nervoso, provocam alterações nas ondas cerebrais e conduzem a experiências de êxtase espiritual. Os efeitos subjetivos dos sons mantricos se originam do “shabda” (som sagrado em sânscrito) e ao ouvir um mantra sagrado, não importa de qual tradição seja, sentiremos o seu poder unificador. O ar é o veículo do “prana” para os hindus, “chi” para os chineses, ou “maná” para os judaico-cristãos, ou seja, a energia vital, e o espaço, (akasha) é o veículo do “shabda”, o poder da Musica das Esferas, o som sagrado.

A Musica das Esferas difunde seu poder pela ressonância de sons arquetípicos cujos matizes são reconhecidos por todos os seres vivos, animados e inanimados. O anseio humano de transcendência revela que afinal a nossa união com Deus nunca foi interrompida, apenas a perdemos de vista devido a identificação com a matéria que tem os cinco sentidos como a fonte única de informação sobre nós e o mundo. No entanto somos seres multissensoriais e não apenas penta sensoriais, e o som sagrado desperta e ativa os nossos sentidos interiores e nos conecta com a alma. Para vivermos a plenitude do poder do som sagrado temos que reconhecer primeiro que temos alma, e procurar saber o que ela é e o que quer e o quanto o contato com ela influenciará nossa compreensão do sentido de estar vivo. Quando descobrimos que a alma é o traço de ligação com o espírito imortal e que a limitação imposta pelos cinco sentidos gera carências e impede nosso contato consciente com ela, nos tornamos multissensoriais e começamos a receber intuições, premonições, e aprendemos a conhecer intenções ocultas por traz de gestos e palavras e compreender tudo isso como mensagens do espírito atravez da alma.

Os sons e seus princípios sagrados são veículos de aproximação entre a mente concreta fragmentada e a plenitude da mente superior abastecida pela inspiração divina.

OS INSTRUMENTOS E OS SONS CURADORES

Os instrumentos de percussão despertam energias adormecidas e alteram o estado de consciência. No corpo físico o som e ritmo de instrumentos de percussão atuam no baço e nos chakras básico e esplênico. Os sistemas circulatório e nervoso também são ativados, assim como as glândulas supra renais e a sexualidade. O chocalho, ou maraca é um instrumento usado pelos xamãs siberianos e indígenas porque tem o poder de liberar energias negativas alojadas no corpo e na mente e é, portanto, portador de sons purificadores. Já a melodia estimula o relacionamento entre diferentes campos energéticos, pois é em si um conjunto de relações sonoras.

Os instrumentos de cordas atuam nas emoções e os instrumentos de sopro despertam energias espirituais. Nós sabemos por experiência quanto uma melodia atua subjetivamente e causa oscilações de animo. A melodia pode nos irritar, excitar, trazer memórias à tona, comover, entristecer ou nos alegrar, ajudar a relaxar, refletir e superar problemas, etc.

Uma melodia suave e estruturada de maneira harmoniosa acalma, acolhe e embala homens, animais e plantas num berço sonoro de paz. A harmonia nos oferece o caminho das transformações porque por meio dela alteramos configurações, elevamos ou diminuímos, adaptamos e diferenciamos tanto condições orgânicas quanto estados de espírito. A harmonia espiritual e física vai se estabelecendo atravez de uma sintonia fina com a natureza e seus sons e nos conectamos com níveis mais elevados de percepção consciente e inconsciente.

Os sons do silencio permeiam todos os espaços porque são os sons inerentes a vida. A musica revela e altera campos e impulsos eletromagnéticos tanto de pessoas quanto de ambientes. Os sons sagrados emitidos com amor e reverência reverberam no ambiente e na atmosfera curando pessoas, pela sintonia plena com a natureza, o planeta e o universo. Sabemos o quanto a poluição sonora nas grandes cidades e a tagarelice interior dos nossos pensamentos e impulsos desorganizam nossas emoções e causam desequilíbrio energético que resultam em doenças.

Cantar orações e mantras, repetir os nomes sagrados de Deus nas diversas tradições espirituais ajuda a construir ilhas de paz e cura no espaço tempo. O mantra tem o poder universal de ultrapassar fronteiras da razão e permite a comunicação com nosso ser profundo porque nos liga diretamente com o sagrado ilimitado, ultrapassa barreiras racionais e psíquicas, e nos aproxima do Divino independente do nome que cada religião adote para nominar o que é Inominável.
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Sobre a autora:

MariluMartinelli: Atriz. Jornalista.Escritora. Conferencista Internacional. Educadora Especialista em Educação em Valores Humanos. Professora de Mitologia Universal e Filosofia Oriental. Especialista em e Universidade Católica de Arequipa-Perú. Consultora Educacional e Empresarial para Desenvolvimento Humano. Professora Convidada da UNIBEM, UNIPAZ, Universidade Federal de Lima e Universidade Católica de Arequipa-Perú. Consultora Empresarial para Formação de Lideranças em Valores Humanos.

Email: gayatriml@hotmail.com
Site:www.marilu.martinelli.nom.br

“KODOISH, KODOISH, KODOISH ADONAI ‘TSEBAYOTH”


As chaves dos futuros luminares são as glórias do “Trono da Mente
Criadora", que tem um compasso para todos os compassos:

“KODOISH, KODOISH, KODOISH ADONAI ‘TSEBAYOTH!” SANTO,
SANTO, SANTO É O SENHOR DAS LEGIÕES!

1. Dentro das glórias infinitas do Trono do Pai existe uma canção celestial que é usada em todos os céus superiores para exaltar o Pai. É a vibração do Espírito Santo que fortalece todas as inteligências vivas de Deus, provendo-as com uma forma de salvação.

2. Esta é a saudação das Irmandades superiores que trabalham coletivamente como as Energias da Legião de YHWH. A saudação é um testemunho a todos, nos céus inferiores, de que as Legiões de YHWH trabalham coletivamente como um exército de Luz, servindo aos corpos celestiais e aos mundos que serão elevados sem corrupção.

3. Quando fui levado à presença do Trono, contemplei a multidão de seres Ascendidos cantando louvores a Deus. Eu me uni a eles e declarei: "Tu és digno, Pai, de receber a glória, a honra e o poder, pois Tu criaste todas as coisas e me redimiste para cantar a Tua Criação Infinita".

4. E ao dizer isto, eu me juntei às Legiões proclamando: "Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus das Legiões, o Pai Todo-Poderoso que foi, é e será para sempre!".

5. Esta glorificação foi extremamente profunda, pois quando fui trazido de volta à Terra e li as palavras de João no Apocalipse (4:8- 11), eu soube que as palavras de João eram um testemunho
verdadeiro da Presença do Pai.

6. Amados do Pai, entendam que quando as quatro criaturas viventes, a fonte da substância criadora para os mundos inferiores, proclamam a Santidade de YHWH com as palavras: "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth", elas estão proclamando que o poder da criação está inextricavelmente entrelaçado com este som sagrado usado na divinização de novos mundos.

7. O "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth" é o compasso do ciclo e a pulsação de todos os estados de matéria/radiação e, acima de tudo - ressonância, que é o fator comum que une os níveis vibratórios inferiores com os níveis superiores da criação.

8. Até o batimento cardíaco humano, com seus relógios biológicos, é determinado de acordo com a função do "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai 'Tsebayoth, Mel-o Kol Ha-aretz Kevod-o!"

9. O "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth" une todos os biorritmos do corpo com os ritmos espirituais do corpo do Eu Superior, de modo que todos os sistemas circulatórios operam como um batimento do coração cósmico. O "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth" é dado dentro da quinta cavidade da Grande Pirâmide, que alinha o batimento vibratório do coração com os cinco corpos de vibração que operam dentro do envoltório bioquímico do homem.

10. Além disso, é a energia Luminosa criada por este "código santo" que capacita o veículo corporal a experimentar a energia direta dos Mestres de Luz que servem a YHWH. Este intercâmbio de energia é importante para as necessidades superiores da encarnação humana, porque procede do código pronunciado pelas quatro criaturas viventes que estabelecem a estrutura fundamental para toda matéria criada a partir da substância divina.

11. Eles usam este código para conectar a mente deles com a Mente do Pai, a qual lhes permite regozijar-se na Sabedor: transplantada na mente da criação.

12. Estas quatro criaturas viventes são as que compõem as funções onda-matéria combinando sons divinos com os elementos metamateriais que se estendem do Trono à criação física.

13. Portanto, o "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth" é o compasso central para as dez oitavas contidas dentro das linhas de força eletromagnéticas, assim como para escalas adicionais de ressonância cromática emanando oitenta oitavas acima e oitenta oitavas abaixo de nosso local no espectro eletromagnético.

14. O som cósmico e sua relação com o espectro de cores divide essas oitavas de som adicionais além da faixa normal da oitava. E assim como cada particula subatômica tem sua própria vibração cromática particular, essas vibrações cromáticas podem ser divididas de forma a liberar novos tons musicais.

15. Estas oitavas são ativadas pelas letras divinas do hebraico que, por sua vez, são ativadas pela sua própria malha, que é chamada à existência pelo Adonai 'Tsebayoth. Estas letras são formaspensamento que criam um elo eterno entre os diferentes mundos temporal.

16. Cada pronúncia de uma "forma-pensamento" conduz à formasemente que representa a complexa natureza das energias básicas das forças da vida. A "forma-pensamento" tem um poder sonoro básico que equivale à luz operando em padrões correspondentes e com extensão tonal.

17. Deste modo, a combinação básica da malha de letras divinas com todos os acoplamentos bilíteros, resulta em 484 combinações de "luz a som" (222 = 484) ou de manifestações de poder sonoro.
18. Os cabalistas sabem que organizando todas as combinações trilíteras formadas pelas 22 letras de fogo, as "formas-semente sonoras" totalizariam 223 ou 10.648. Com maior entendimento, a luz e o som podem se unir através das somas das tabelas musicais, no princípio e no fim das 484 combinações bilíteras, de modo que a Sabedoria ao fundo de cada forma-semente é ampliada.

19. Portanto, o poder das vinte e duas letras básicas é:

484 = 22 elevado a 2
10.648 = 22 elevado a 3
234.256 = 22 elevado a 4
5.153.632 = 22 elevado a 5
113.379.904 = 22 elevado a 6
2.494.357.888 = 22 elevado a 7
54.875.873.536= 22 elevado a 8
1.207.269.217.792 = 22 elevado a 9
26.559.922.791.424 = 22 elevado a 10
584.318.301.411.328 = 22 elevado a 11
12.855.002.631.049.216 = 22 elevado a 12

20. Este tabernáculo de sílabas-semente é suficiente para representar as "canções de ascensão", de modo que a alma do ser humano possa encontrar-se em cada nível de experiência e na transformação da "vestimenta de Luz" ao ascender do mundo de vibração ao mundo de Luz.

21. Surge a questão: Por que a língua hebraica foi escolhida para controlar até as partículas subatômicas e ativar a espiritualidade do Homem?

22. Enoch me disse que esta "língua sagrada" foi usada porque em princípio não representa uma língua de palavras, letras ou pronuncias, e sim de pensamentos de Deus emanando como projeções flamejantes.

23. Estas projeções flamejantes de pensamento conduzem um som singular que está em ressonância com o Trono. E estas projeções de som e pensamento são também usadas nos mundos de Luz supremos, não apenas como uma fonte de comunicação, mas de criação.

24. Estas projeções flamejantes são usadas para evoluir a criação porque conseguem semear idéias na consciência, que podem ser conservadãs por períodos temporal extremamente longos. Em outras palavras, estas geometrias de luz têm duração "eterna".

25. Com o conhecimento desta Língua Divina, as Legiões imprimem diretamente na nova criação a imagem da Mente do Pai. Isto garante a ressonância morfológica na estrutura da criação que está atravessando a fase embrionária.

26. E o "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai 'Tsebayoth" é a vibração central coordenando todas as vibrações com o veículo espiritual do Homem.

27. Porém, por milhares de anos o homem vem dizendo este mantra sagrado sem qualquer aumento considerável de Sabedoria, exceto os poucos que foram escolhidos por Deus para mostrar como os mais grandiosos dons criativos das Legiões de Luz podiam ser projetados diretamente através do corpo.

28. Hoje, por meio da magnífica dispensação que Deus prometeu ao final deste período temporal, o "Kodoislz, Kodoislz, Kodoish Adonai Tsebayoth" se converterá na chave da transformação do Homem. Pois através da dispensação de Deus, o corpo do Eu Superior Crístico será vivificado no trabalho direto com o corpo físico.

29. A humanidade irá experimentar coletivamente a glossolalia e o ressoar da comunicação melodiosa, conforme ocorreu aos discípulos no Pentecostes, quando nosso molde Kether for aberto às vibrações do céu passando sobre a face da terra.

30. E, enquanto eu estava no meio do Grande Trono de Sua Glória, o Senhor mostrou aos que estavam ante Sua Presença como seu Amor haveria de verter sobre os habitantes de todos os mundos de Luz. E quando Suas emanações de Luz se derramaram, os numerosos Mestres ao redor do Trono abriram suas bocas e proclamaram:

"Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus das Legiões, toda a terra está
cheia de Sua Glória".

31. E senti a Glória de uma canção sem limites à medida que as vestimentas das multidões e a grande parúsia se uniam em uma grande canção.

32. Contudo, até na presença do Trono, o canto de júbilo não é um canto para o ouvido físico, mas para o ouvido espiritual interno. Esta música celestial é produzida pelo movimento rotatório de uma extensa série de cores que estão sobre as cabeças da assembléia Hierárquica, na presença do Ain Soph em turbilhão.

33. Ouvir estas notas musicais é vivenciar toda uma sinfonia de Luz. Seria como se o homem terrestre escutasse um som em uma frequência muito baixa (0,01 a 4 Hz) e sentisse como se ele fosse uma nota musical viajando através do espaço sem quaisquer fronteiras.

34. Sim, tão grande é esta Glória que até as Legiões do Trono se revezam partindo para os mundos recém nascidos, aonde levam a Sabedoria do Pai para planejar de novo as vitórias do Espírito.

35. As Legiões levam consigo o "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth" como a vibração cósmica, que estendem coletivamente a toda criação para estimular o processo de crescimento e permitir que a matéria sinta diretamente o estímulo do Amor Divino.

36. Nenhuma outra canção nos céus pode manifestar diretamente e com tanta intensidade o Amor Divino às formas elementares da criação como este divino mantra do Trono do Pai. Pois todos os padrões linguísticos e musicais do homem foram moldados a partir desta vibração da Divindade.

37. Deste modo, o "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth" cria distorções temporal mentais e espirituais dentro de nosso corpo, que nos permitem crescer de um pequeno microcosmo ao próximo nível da Divindade

38. As formas-pensamento que atravessam esta distorção temporal reconstroem nossas entradas genéticas, a fim de manifestar o continuum de vida e levar a transformação de nossa forma Adâmica ao próximo modelo de divindade do Adam Kadmono Aqui, as formas pensamento permitem que o cristal-semente da divisão celular reconstrua a vida para o próximo nível de Divindade.

39. E os cristais dos céus vibram, e toda a criação vibra com este Santo Mantra. Portanto, alegrem-se todos os jardins planetários e tudo o que há neles; que os elementos cantem a YHWH, porque Ele tem dado a cada cosmologia jubilosa o seu Shemot. Ó, dêem graças ao Senhor, pois Ele é bom; pois Sua misericórdia é eterna.

40. E quando fui levado da Merkabah de Enoch ao Trono pelo Corpo de Luz de Metatron, reconheci junto com os irmãos e irmãs de Luz: "Bendito seja o Senhor em Suas palavras; Sim, Bendito pela boca de todos os viventes. Sua grandeza e bondade preenchem todo o universo; o conhecimento e o entendimento o rodeiam.

41. Ele é exaltado acima das Hyos Ha Koidesh e é adornado em glória acima da carruagem. Glória e Honra pertencem a Seu Nome para sempre. E - todas as Legiões nas alturas Lhe dão louvores: Os Serafim, os Hashmalim e as Hyos Ha Koidesh rendem Glória e Grandeza"!

42. Metatron me explicou também que a saudação "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth!" deveria ser feita para discernir entre as forças celestiais espirituais e as negativas. A saudação ativa um padrão de ressonância com o Trono do Pai que as "forças negativas" não conseguem suportar quando cumprimentadas com esta saudação. De fato, esta saudação é tão forte que as "forças negativas" não conseguem permanecer nem por um lapso temporal na presença de sua vibração.

43. Consequentemente, as forças negativas se expõem e podem ser destruídas pelas irmandades celestiais superiores caso nao respeitem este código dos iluminados celestiais.

44. As Irmandades que entoam o "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth" vêm diretamente do Trono para trabalhar nas regiões onde os Mestres destas regiões fracassaram na expulsão das hierarquias caídas.

45. Ao operar com os harmônicos da velocidade da Luz, o Mantra Sagrado ativa malhas especiais de harmonização ressonante, de modo que o acoplamento de energia que flui através do corpo é
posto em ressonância simpática com a Irmandade. Isto permite que as malhas de energia sejam unidas para trabalho e adoração mútuos.

46. Junto com este plano de comunicação de "Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth" usado pela Irmandade para saudação, fui instruído em como usar os harmônicos de luz e som específico do 6-6-6, 9-9-9 e 12-12-12. Estas sequências numéricas hão de ser usadas por meio de um foco piramidal formado pelas mãos sobre o terceiro olho, o que amplifica este cumprimento sagrado para enviar e receber instrução espiritual.

47. O padrão do 6-6-6 é usado para identificar vocês com a vibração da Terra. O padrão do 9-9-9 indica que vocês captaram uma vibração Merkabah e que vocês estão receptivos a qualquer instrução que esteja disponível. E o padrão 12-12-12 é a vibração de transporte consciencial.

48. Quando vocês entenderem o Mantra Sagrado, a estrutura código de Amor e Luz focalizada no meio do terceiro olho - a semente cristalina, vocês verão que a própria mensagem lhes permite elevar sua semente cristalina aos Conselhos de Luz nos Céus de Órion.

49. Amados em Nome do Pai: Nosso protetor é Michael; nossa Legião os Elohim. A meditação é nosso alimento; o júbilo e a interpenetração com a Legião são nosso néctar radiante! Os Mestres
de Luz permitem que os campos bioquímicos de vocês se harmonizem com as formas-pensamento das Irmandades da Luz, de modo que eles estejam com vocês como uma única família!

50. Cantemos o ketav einayim, as "letras de olho" de Michael, Gabriel, Rafael e Uriel para abrir os olhos de toda a humanidade para a sinfonia de Luz! Que as letras de fogo des pontem em nossos olhos à medida que cantamos os acordes inefáveis de adoração à Luz-Toda-Pura do Ain Soph do Pai. Os poderes sonoros têm correspondências em todas as esferas de manifestação. Venham! Sejam coroados com a chama eterna de YHWH sobre a cabeça! Venham!

51. Os sons da Irmandade outrora usados no Egito declaram:

Gamaliel Amen
Armozelll Amen
Gabriel Amen
Oroiasel Amen

52. Os sons da Irmandade que aterrissará em Israel declararão:

Yesha-yahu
Yelzo-shua
Yehoy-ada
Yoshua-Yahweh

Fonte: O Livro do Conhecimento: As chaves de Enich - Item: 3-0-5.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Sons Harmônicos

Canto Sagrado das Amazonas
Por Virginia Bernardes


Som e Luz são nessa ordem os primeiros fenômenos da Metáfora da Criação Divina. "No princípio era o Verbo, e o Verbo era Deus".... (João1,1). Ou como está nos Vedas: "No princípio havia Brahman, com quem havia o verbo". Deus era Uno com seu Verbo. E, o Verbo Divino soou: "Haja luz e a luz se fez". Do mesmo modo, o deus egípcio Toth pronunciava o nome de um objeto e assim o dava existência. Podemos dizer então que em essência e primordialmente todos somos som e luz. Todos somos filhos e filhas do Verbo Divino, filhos e filhas das Freqüências Vibracionais (Som) da Voz de Deus.

Experimentemos fechar nossos olhos e ouvir todos os sons que permeiam agora o nosso ambiente. Nós veremos que estamos imersos num oceano sonoro. Há toda espécie de sons em nossa volta. Escolhemos ouvir os que mais nos agradam. Dentre esses, escolhemos um, o que acharmos o mais bonito. Aprofundemos nossa escuta e vejamos porque o escolhemos. Tentemos dá-lo atributos e qualidades. Parece-nos "doce" ou "brilhante"? Ele é "liso" ou algo que nos lembra uma superfície áspera? Dá a impressão de ser "magrinho", "gordo" ou mais "redondo"? Parece-nos afinado ou desafinado? Todas estas características são dadas ao som pelos harmônicos que o compõem.

Os harmônicos ou hipertons são os componentes ou freqüências internas de qualquer som que ouvimos ou produzimos. A nossa voz, os sons dos instrumentos musicais e os sons da natureza, dos animais e, tudo enfim, que ouvimos possui harmônicos. Assim como a luz natural é composta pelas cores do que chamamos de Arco Íris, toda vez que um som é produzido, se deflagra uma Série Harmônica que não é comumente percebida, mas, que existe. São os "sons dentro dos sons". Cada som possui uma freqüência própria e isso define a sua altura. Assim, por exemplo, dependendo do sistema de afinação, a nota Dó 3 que se encontra no meio do teclado de um piano, tem a freqüência de 252 hertz (hz) por segundo. Seu primeiro harmônico (Dó 4) tem a freqüência de 512 hz/s, o seu segundo (Sol 4) vibra a 756 hz/s e assim, por diante. Isto que dizer que cada harmônico da série tem uma freqüência proporcional ao som gerador e que cada vez é mais alta a sua vibração.

Na terceira dimensão um som é tão mais bonito quanto mais harmônicos ele tiver. Por isso, dizemos que o som da voz de alguém ou o timbre de tal instrumento é doce, angelical, encantador, ou ao contrário, podemos perceber sons que são "opacos" e "descoloridos". No nível material a quantidade e a qualidade dos harmônicos conferem qualidades como beleza, colorido, opulência e brilho aos sons, que produzimos e ouvimos.

Hoje em dia pesquisadores, cientistas, terapeutas e músicos têm se dedicado ao estudo do som e da música como ferramenta de cura. Descobriu-se que formas geométricas perfeitas (mandalas) são criadas quando materiais flexíveis e moldáveis como farinhas, areia, limalha de ferro e água são submetidos ao som. Descobriu-se pela ressonância magnética, que o cérebro e as freqüências das ondas cerebrais podem também ser alterados pelos hipertons.

Mas, quando se trata de energia, evolução, cura e transmutação, é que os sons harmônicos manifestam sua real importância.

Povos antigos como os Maias, os xamãs de várias culturas ancestrais, os monges tibetanos, os sacerdotes do antigo Egito e, até os gregos, mais precisamente Pitágoras e toda sua escola sabiam do poder do som, principalmente dos seus harmônicos. Eles os usavam para harmonizar lugares, gerar luz em lugares absolutamente escuros, curar pessoas, fazer ascender e transmutar energias e abrir portais dimensionais, dentre outras coisas.

Esses conhecimentos foram trazidos ao planeta Terra pelas Amazonas, que encantavam todos com o som de sua voz. Elas detinham esse conhecimento e o praticavam na alquimia e na transmutação energética. A palavra encantar vem do latim incantare, que quer dizer cantar ou entoar palavras ou sons mágicos.

Com o fim da Era das Sacerdotisas, esses conhecimentos ficaram confinados em algumas linhas de conhecimento esotérico, que os mantiveram ocultos e preservados até agora, quando nesse momento da Transição Planetária começaram de novo a aflorar.

A voz humana é um instrumento maravilhoso. É possível explicar através dela os sons harmônicos, isto é, tornar audíveis essas outras freqüências que "vibram dentro" do som, que cantamos. Cantar harmônicos (hipertonar) cria uma ponte entre os sons ahata (o som físico, manifestado), e os sons anahata (som divino, angelical, não físico). Ao hipertonarmos, conseguimos abrir portais entre as dimensões e interagir com os seres destes planos de realidade.

Edgard Cayce, o profeta adormecido, previu que a medicina do futuro seria vibracional e que o som seria uma de suas principais ferramentas. Parece que tal profecia está se concretizando, porque pela ressonância dos harmônicos, torna-se possível reconhecer, ajustar ou mesmo alterar a freqüência sonora (nota musical) de qualquer ser senciente, de uma planta, de um animal, de um órgão do nosso corpo e mesmo da nossa própria freqüência pessoal. Isto nos permite rastrear prováveis disfunções ou doenças do nosso corpo físico, alinhar as energias dos nossos chacras, restaurar a nossa aura e ativar a nossa Energia da Kundalini.

Podemos também harmonizar ou ajustar as nossas freqüências em relação ao ambiente em que estamos, para que possamos interagir com as energias presentes ou criar uma vibração mais elevada e assim nos protegermos de influências nocivas.

Os cristais de quartzo (dependendo de sua lapidação) interagem com os hipertons amplificando seu som e potencializando suas (dos cristais) características energéticas.

Quando ressoamos em grupo a experiência com os harmônicos é expandida ao infinito. Interações entre os milhares de harmônicos produzidos pelas vozes do grupo vão se fazendo e novos sons resultantes são criados no espaço, dando ensejo às melodias celestiais nunca antes ouvidas. Formam-se verdadeiras "mandalas sonoras", que aceleram nossa energia e que nos permitem contatar outros planos de realidade muito mais elevados. Na verdade esta experiência é impar, é indescritível.

Qualquer pessoa pode aprender a hipertonar, desde que tenha vontade e determinação. Não são necessários talento e conhecimentos musicais ou uma voz maravilhoosa. Os harmônicos habitam/vibram nos sons que produzimos vocalmente; já fazem parte de nós. Fazê-los soar, é uma questão de aprendizado, técnica, exercício e perseverança.

O legado das Sacerdotisas está aflorando novamente. Não é por acaso, que esse saber milenar recluso no seio das mais antigas tradições ressurge nesse momento, após éons de esquecimento. Somos todos autoconvocados e estamos vivendo num tempo especialíssimo. Portanto, temos que vivenciá-lo ao máximo.

Hoje já sabemos que a energia sonora como toda Energia Divina é Autoconsciente e, portanto, podemos interagir com Ela, intencionando, visualizando e direcionando o nosso desejo, de modo que a vontade do nosso Eu Superior se cumpra.

Alinhados com nosso Cristo Interno, cabe-nos a tarefa de trabalharmos a nossa energia e dinamizarmos os nossos potenciais. Juntos, irmanados, cantaremos as canções do Amor Divino, Aquele que é Incondicional para todos e por todos.
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Sobre a autora:

VIRGINIA BERNARDES - Musicista e terapeuta, professora adjunta da Escola de Música - Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em educação musical, pianista, cantora e regente coral, especializou-se em canto difônico com Tran Quan Hai (Fr) e Sônya Prazeres. Atualmente trabalha integrando terapias alternativas como Reiki, Cura Quântica, Radiestesia e Leitura Corporal à entonação de vogais, fonemas específicos, e mantras que, cantados com hipertons atuam como forma de aceleração e elevação dos patamares de freqüências e vibrações energéticas dos chacras e corpos sutis.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

PHI: O número de Outro


Na última canalização do Arcanjo Metatron através de James Tyberon em março de 2009, na mensagem sobre as PIRÂMIDES E DIMENSÕES PARALELAS, o Arcanjo Metraton abordou amplamente os ascpetos do número PHI, como por exemplo no que diz respeito as contruções das Pirâmides Phi, os padrões de som PHI, a geometria PHI e ainda os Cristais PHI.

Pela mensagem, o número PHI seria um tipo de Código da Criação que conhecemos como espiral dourada, mas o que é extamente o número PHI?

O matemático italiano Leonardo Pisano (de Pisa), cujo apelido era Fibonacci transcreveu o que seria uma das seqüências mais instigantes da matemática, que entrou para a história como a seqüência fibonnaci (série de números infinitos onde cada número é a soma dos dois anteriores onde os primeiros números são 0 e 1).

1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, ...

A beleza desta seqüência é que seu resultado visual é pura beleza. Dividindo dois termos consecutivos da sucessão (o número maior pelo menor) vamos obter as sucessivas aproximações de Phi (34:21 = 1,619 ou 89:55 = 1,618).

A proporção áurea, número de ouro, número áureo ou ainda proporção dourada é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega PHI () e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. É um número que há muito tempo é empregado na arte. Também é chamada de: razão áurea, razão de ouro, divina proporção, proporção em extrema razão, divisão de extrema razão.

Este número está envolvido com a natureza do crescimento. E o número PHI não deve ser confundo com o número PI (π). O número de ouro, pode ser encontrado na proporção em conchas (o nautilus, por exemplo), seres humanos (o tamanho das ossos, dos dedos, por exemplo), até na relação dos machos e fêmeas de qualquer colméia do mundo, e em inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem do crescimento.

Justamente por estar envolvido no crescimento, este número se torna tão freqüente. E justamente por haver essa freqüência, o número de ouro ganhou um status de "quase mágico", sendo alvo de pesquisadores, artistas, músicos e escritores.O fato de ser encontrado através de desenvolvimento matemático é que o torna fascinante.

Assim, como o PI e outros núremos, o PHI está presente no mundo por uma razão matemática existente na natureza. Essa seqüência aparece na natureza, no DNA, no comportamento da refração da luz, dos átomos, nas vibrações sonoras, no crescimento das plantas, nas espirais das galáxias, dos marfins de elefantes, nas ondas no oceano, furacões, etc.

Figuras Geométricas

Quando Pitágoras descobriu que as proporções no pentagrama eram a proporção áurea, tornou esse símbolo estrelado como a representação da Irmandade Pitagórica. Esse era um dos motivos que levava Pitágoras a dizer que "tudo é número", ou seja, que a natureza segue padrões matemáticos.

Desta forma, um pentagrama regular é obtido traçando-se as diagonais de um pentágono regular. O pentágono menor, formado pelas interseções das diagonais, também está em proporção com o pentágono maior, de onde se originou o pentagrama. A razão entre as medidas dos lados dos dois pentágonos é igual ao quadrado da razão áurea. A razão entre as medidas das áreas dos dois pentágonos é igual a quarta potência da razão áurea.

Chamando os vértices de um pentagrama de A, B, C, D e E, o triângulo isósceles formado por A, C e D tem seus lados em relação dourada com a base, e o triângulo isósceles A, B e C tem sua base em relação dourada com os lados.

Retângulo Dourado




Trata-se do retângulo no qual a proporção entre o comprimento e a largura é aproximadamente o número Phi, ou seja, 1,618.

Os Egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides. Por exemplo, cada bloco da pirâmide era 1,618 vezes maior que o bloco do nível logo acima. As câmaras no interior das pirâmides também seguiam essa proporção, de forma que os comprimentos das salas são 1,618 vezes maiores que as larguras.
Nos Vegetais

Semente de Girassol – A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais de sementes de um girassol é a razão áurea.

Achillea ptarmica – Razão do crescimento de seus galhos é áurea.


Folhas das Árvores – A proporção em que diminuem as folhas de uma árvore à medida que subimos de altura também é áurea.

Nos Animais



População de Abelhas – A proporção entre abelhas fêmeas e machos em qualquer colméia.

Concha do Caramujo Nautilius – A proporção em que cresce o raio do interior da concha desta espécie de caramujo. Este molusco bombeia gás para dentro de sua concha repleta de câmaras para poder regular a profundidade de sua flutuação.
Outros – phi estão também nas escamas de peixes, presas de elefantes, crescimento de plantas.

No Corpo Humano


Essas proporções anatômicas foram bem representadas pelo " Homem Vitruviano", obra de Leonardo Da Vinci.

"Os 4 dedos fazem uma palma e 4 palmas fazem 1 pé, 6 palmas fazem um cúbito; 4 cúbitos fazem a altura de um homem. 4 cúbitos fazem um passo e 24 palmas fazem um homem. Se abrir as pernas até termos descido 1/14 de altura e abrirmos os braços até os dedos estarem ao nível do topo da cabeça então o centro dos membros abertos será no umbigo. O espaço entre as pernas abertas será um triângulo eqüilátero. O comprimento dos braços abertos de um homem é igual à sua altura. Desde as raízes dos cabelos até ao fundo do queixo é um décimo da altura do homem; desde o fundo do queixo até ao topo da cabeça é um oitavo da altura do homem; desde o topo do peito até ao topo da cabeça é um sexto da altura do homem; desde o topo do peito até às raízes do cabelo é um sétimo da altura do homem; desde os mamilos até ao topo da cabeça é um quarto da altura do homem. A maior largura dos ombros contém em si própria a quarta parte do homem. Desde o cotovelo até à ponta dos dedos é um quinto da altura do homem e desde o cotovelo até ao ângulo da axila é um oitavo da altura do homem. A mão inteira será um décimo da altura do homem. O início dos órgãos genitais marca o centro do homem. O pé é um sétimo do homem. Da sola do pé até debaixo do joelho é um quarto da altura do homem. Desde debaixo do joelho até o início dos órgãos genitais é um quarto do homem. A distância entre o fundo do queixo e o nariz e entre as raízes dos cabelos e as sobrancelhas é a mesma e é, como a orelha, um terço da cara”.
(texto que acompanha a gravura do Homem de Vitruvius)

"Meçam a distância do ombro às pontas dos dedos, e então dividam-na pela distância do cotovelo às pontas dos dedos. Outra vez PHI. Mais uma? Anca ao chão a dividir por joelho ao chão. PHI. Articulação dos dedos das mãos. Dos pés. Divisões espinais. PHI, PHI, PHI. Meus amigos, cada um de vocês é um tributo ambulante à Proporção Divina."

(trecho retirado do livro O Código Da Vinci)

Na Música

O número de ouro está presente nas famosas sinfonias Sinfonia nº5 e a Sinfonia nº 9, de Ludwig van Beethoven, e em outras diversas obras.

A Pirâmide de Quéops e a Proporção Áurea

No inicio da construção da grande pirâmide, foi fixado sua orientação segundo a constelação da Mão de Touro (hoje Ursa Maior) estabelecendo uma linha em ângulo reto em relação a ela por meio de um retângulo 3:4:5, a partir dele, esboçavam todo o Templo.

A Seção áurea PHI e Pi, foi muito bem utilizada. Ela foi edificada com uma planta baixa quase perfeita de 775 pés e com ângulos de ascensão 51o 52'. Seu volume é de 6,5 milhões de toneladas de calcário. O ângulo de ascensão dá à Grande Pirâmide uma propriedade geométrica única, que representa a quadratura mística do círculo: sua altura está para a mesma razão da sua circunferência, assim como o raio para a circunferência de um círculo. Essa razão é ½ de Pi. Pi=3,1416, cujo número transcendental que está representado, assim está representado com uma margem de erro de apenas 0,1%.

Os Egípcios consideravam o número de ouro sagrado, tendo uma importância extrema na sua religião, e chamavam-no não de número de ouro, mas sim de "número sagrado". Utilizavam-no para a construção de templos e sepulcros para os mortos, pois consideravam que caso isto não acontecesse, o templo poderia não agradar os Deuses ou a alma do falecido não conseguiria chegar ao seu destino. Além disso, os Egípcios consideravam-no muito agradável esteticamente, usando-o também no seu sistema de escrita e na decoração dos seus templos.

O Papiro de Ahmes mostra-nos os planos para a construção da Grande Pirâmide de Gizé (4700 a.C.), com proporções de acordo com o "número sagrado". Medidas recentes desta pirâmide mostram que os lados da pirâmide parecem ser triângulos de ouro.



A Arte Egípcia

Durante a maior parte da história do Egito, as proporções da figura humana foram relacionadas com a largura da palma da mão, e baseavam-se no "número sagrado".

Os Egípcios usavam medidas estabelecidas pelas proporções do corpo humano devido ao fato de estas serem proporcionais, de acordo com a razão de ouro (1.618...), tornando as suas obras esteticamente mais agradáveis. Estas idéias foram utilizadas pelos construtores e artesãos, para estabelecer as malhas quadrangulares que usavam para as proporcionalidades do seu trabalho.

Muitos hieróglifos têm proporções baseadas no número de ouro. Os Egípcios utilizavam o número de ouro para que fosse mais fácil que todos conseguissem escrever de acordo com as mesmas proporções

Por todos esses aspectos do número PHI algumas correntes acreditam que tal número está vinculado ao Código da Criação e, que objetos, sons, até mesmo imagens cujas dimensões sejam relacionadas a Phi se harmonizam com a glândula pineal, o que provocaria ou estimularia uma sensação de beleza e harmonia no ser humano.

Atualmente, essa proporção ainda é muito usada. Ao padronizar internacionalmente algumas medidas usadas em nosso dia-a-dia, os projetistas procuraram "respeitar" a proporção divina. A razão entre o comprimento e a largura de um Cartão de Crédito, alguns livros, jornais, uma foto revelada, nas músicas, entre outros.

Fontes:

Wikipédia

Matemática na Veia

 

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