Canto Sagrado das Amazonas
Um Caminho Alquímico - Parte II
A ondas sonoras têm um valor que via de regra não percebemos, ou não estamos de alguma forma atentos à essa questão, não importa se na forma de fala, canto, música ou dos vários sons que compõem o nosso cotidiano. Isso quer dizer que tudo o que falamos, o que cantamos ou os sons e a música que ouvimos, têm em si, uma dimensão energética.
Essa energia pode ser bem ou mal qualificada. Palavras são os sons dos pensamentos, todas elas têm sua identidade, sua própria egrégora. Experimentemos ver em nós os diferentes entimentos que nos causam as palavras: dor, corrupção, injustiça. Ou então, alegria, compaixão, amor.
São sentimentos diferentes e têm qualidades diversas, nos impactam de variadas formas. A egrégora de cada uma se manifesta quando as pensamos e mais ainda quando as falamos. Da mesma forma, a música e os vários sons aos quais nos submetemos diariamente produzem efeitos diversos.
O que dizer de ouvirmos uma música cujos sons são produzidos por instrumentos ou vozes com timbres que não ferem nossos ouvidos, ao contrário, os acaricia com seu "calor", "brilho" ou "textura sedosa"? Ou então, experimentarmos a estridência, ou a excessiva intensidade dos sons que estão presentes em muitas das músicas ou dos sons que ouvimos durante o dia? São experiências diferentes e qualificadas pelas diferentes egrégoras que mobilizam.
Experimentemos agora nos imaginar num show de Heavy Metal ou de Funk, ou ainda, presos num congestionamento de trânsito e mergulhados nos sons de buzinas, e depois, num concerto de música clássica, ou mesmo na natureza, ao lado de um riacho ouvindo o som da água e dos pássaros.
À esquerda imagem de uma molécula de água exposta à energia do som da Ária para corda em Sol de Bach.
À direita a mesma molécula de água exposta ao som de um Rock Heavy Metal.
Geralmente não nos damos conta disso, mas sem dúvidas sentimos seus efeitos - excitação exacerbada, cansaço, irritação, ou prazer, elevação e sentimento de inclusão e pertencimento ao Todo.
Já dissemos, o som, muito mais do que pensamos ou sabemos, pode nos afetar, (des)organizando ou mesmo adoecendo ou sanando.
As fotos abaixo, são parte integrante do experimento do Dr, Massaru Emoto, cientista japonês, que fotografou moléculas de água em diversas situações nas quais o som teve participação e influência decisiva. As palavras foram proferidas e as musicas tocadas em laboratório onde existiam recipientes com água que depois de congelada foi depois fotografada por câmaras de última geração com lentes super potentes.
A imagem esquerda é uma molécula exposta as energias de amor e admiração.
E a foto a esqueda às pastorais de Bethoven.
As imagens seguintes se referem às moléculas de água que foram exposta ao som de "uma ameaça de morte. E a outra foi exposta ao som da voz de Adolph Hitler.
O nosso planeta é chamado "Azul" porque "lá de cima" dá para se ver toda a água que existe "aqui embaixo". Se nos dermos conta de que também somos formados de 75% de água, poderemos aquilatar a importância da experiência do Dr Emoto.
Segundo Wayne Dyer, "Nós não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual. Nós somos seres espirituais vivendo uma experiência humana".
Se o nosso corpo físico é praticamente constituído de água - o veículo da emoção - isso nos leva a pensar que se o mantivermos limpo, com a mente e as emoções equilibradas, ou seja, o mais próximo do que era em sua origem, poderemos vivenciar essa experiência espiritual/humana de uma forma muito mais proveitosa.
Se o som pode determinar a qualidade das moléculas da água, pode também ser uma ferramenta valiosa para nos levar ao reencontro da nossa harmonia de origem, se assim os desejarmos. Tal como a molécula da foto acima, podemos retornar à nossa nascente límpida e divina.
Qual molécula que queremos dentro de nós?
Fig.1: Molécula de pensamento elevado / Fig.2: Molécula de sentimentos poluídos / Fig.3: Molécula de bons sentimentos
Se agirmos com amor, verdade, retidão, paz e benevolência, conseguiremos reestruturar nossas vidas, dando-lhes felicidade, saúde e beleza interior!
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Sobre a autora:
VIRGINIA BERNARDES - Musicista e terapeuta, professora adjunta da Escola de Música - Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em educação musical, pianista, cantora e regente coral, especializou-se em canto difônico com Tran Quan Hai (Fr) e Sônya Prazeres. Atualmente trabalha integrando terapias alternativas como Reiki, Cura Quântica, Radiestesia e Leitura Corporal à entonação de vogais, fonemas específicos, e mantras que, cantados com hipertons atuam como forma de aceleração e elevação dos patamares de freqüências e vibrações energéticas dos chacras e corpos sutis.
Um comentário:
Muito belo este espaço.
Parabéns a todos!
Amor e Luz!
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