Pela mensagem, o número PHI seria um tipo de Código da Criação que conhecemos como espiral dourada, mas o que é extamente o número PHI?
O matemático italiano Leonardo Pisano (de Pisa), cujo apelido era Fibonacci transcreveu o que seria uma das seqüências mais instigantes da matemática, que entrou para a história como a seqüência fibonnaci (série de números infinitos onde cada número é a soma dos dois anteriores onde os primeiros números são 0 e 1).
1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, ...
A beleza desta seqüência é que seu resultado visual é pura beleza. Dividindo dois termos consecutivos da sucessão (o número maior pelo menor) vamos obter as sucessivas aproximações de Phi (34:21 = 1,619 ou 89:55 = 1,618).
A proporção áurea, número de ouro, número áureo ou ainda proporção dourada é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega PHI () e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. É um número que há muito tempo é empregado na arte. Também é chamada de: razão áurea, razão de ouro, divina proporção, proporção em extrema razão, divisão de extrema razão.
Este número está envolvido com a natureza do crescimento. E o número PHI não deve ser confundo com o número PI (π). O número de ouro, pode ser encontrado na proporção em conchas (o nautilus, por exemplo), seres humanos (o tamanho das ossos, dos dedos, por exemplo), até na relação dos machos e fêmeas de qualquer colméia do mundo, e em inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem do crescimento.
Justamente por estar envolvido no crescimento, este número se torna tão freqüente. E justamente por haver essa freqüência, o número de ouro ganhou um status de "quase mágico", sendo alvo de pesquisadores, artistas, músicos e escritores.O fato de ser encontrado através de desenvolvimento matemático é que o torna fascinante.
Quando Pitágoras descobriu que as proporções no pentagrama eram a proporção áurea, tornou esse símbolo estrelado como a representação da Irmandade Pitagórica. Esse era um dos motivos que levava Pitágoras a dizer que "tudo é número", ou seja, que a natureza segue padrões matemáticos.
Achillea ptarmica – Razão do crescimento de seus galhos é áurea.
Folhas das Árvores – A proporção em que diminuem as folhas de uma árvore à medida que subimos de altura também é áurea.
Nos Animais
Essas proporções anatômicas foram bem representadas pelo " Homem Vitruviano", obra de Leonardo Da Vinci.
"Meçam a distância do ombro às pontas dos dedos, e então dividam-na pela distância do cotovelo às pontas dos dedos. Outra vez PHI. Mais uma? Anca ao chão a dividir por joelho ao chão. PHI. Articulação dos dedos das mãos. Dos pés. Divisões espinais. PHI, PHI, PHI. Meus amigos, cada um de vocês é um tributo ambulante à Proporção Divina."
(trecho retirado do livro O Código Da Vinci)
Na Música
O número de ouro está presente nas famosas sinfonias Sinfonia nº5 e a Sinfonia nº 9, de Ludwig van Beethoven, e em outras diversas obras.No inicio da construção da grande pirâmide, foi fixado sua orientação segundo a constelação da Mão de Touro (hoje Ursa Maior) estabelecendo uma linha em ângulo reto em relação a ela por meio de um retângulo 3:4:5, a partir dele, esboçavam todo o Templo.
A Seção áurea PHI e Pi, foi muito bem utilizada. Ela foi edificada com uma planta baixa quase perfeita de 775 pés e com ângulos de ascensão 51o 52'. Seu volume é de 6,5 milhões de toneladas de calcário. O ângulo de ascensão dá à Grande Pirâmide uma propriedade geométrica única, que representa a quadratura mística do círculo: sua altura está para a mesma razão da sua circunferência, assim como o raio para a circunferência de um círculo. Essa razão é ½ de Pi. Pi=3,1416, cujo número transcendental que está representado, assim está representado com uma margem de erro de apenas 0,1%.
Os Egípcios consideravam o número de ouro sagrado, tendo uma importância extrema na sua religião, e chamavam-no não de número de ouro, mas sim de "número sagrado". Utilizavam-no para a construção de templos e sepulcros para os mortos, pois consideravam que caso isto não acontecesse, o templo poderia não agradar os Deuses ou a alma do falecido não conseguiria chegar ao seu destino. Além disso, os Egípcios consideravam-no muito agradável esteticamente, usando-o também no seu sistema de escrita e na decoração dos seus templos.
O Papiro de Ahmes mostra-nos os planos para a construção da Grande Pirâmide de Gizé (4700 a.C.), com proporções de acordo com o "número sagrado". Medidas recentes desta pirâmide mostram que os lados da pirâmide parecem ser triângulos de ouro.
A Arte Egípcia
Durante a maior parte da história do Egito, as proporções da figura humana foram relacionadas com a largura da palma da mão, e baseavam-se no "número sagrado".
Os Egípcios usavam medidas estabelecidas pelas proporções do corpo humano devido ao fato de estas serem proporcionais, de acordo com a razão de ouro (1.618...), tornando as suas obras esteticamente mais agradáveis. Estas idéias foram utilizadas pelos construtores e artesãos, para estabelecer as malhas quadrangulares que usavam para as proporcionalidades do seu trabalho.
Muitos hieróglifos têm proporções baseadas no número de ouro. Os Egípcios utilizavam o número de ouro para que fosse mais fácil que todos conseguissem escrever de acordo com as mesmas proporções
Por todos esses aspectos do número PHI algumas correntes acreditam que tal número está vinculado ao Código da Criação e, que objetos, sons, até mesmo imagens cujas dimensões sejam relacionadas a Phi se harmonizam com a glândula pineal, o que provocaria ou estimularia uma sensação de beleza e harmonia no ser humano.
Atualmente, essa proporção ainda é muito usada. Ao padronizar internacionalmente algumas medidas usadas em nosso dia-a-dia, os projetistas procuraram "respeitar" a proporção divina. A razão entre o comprimento e a largura de um Cartão de Crédito, alguns livros, jornais, uma foto revelada, nas músicas, entre outros.
Fontes:
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