Cada raça planetária "habita" um campo energético
Irmãos, paz!
Era uma vez...
Duas ilhas vizinhas, onde viviam duas tribos de macacos da mesma espécie que não se viam ou sabiam da existência conjunta. De uma ilha, não se via a tribo da outra. Na ilha A, os macacos comiam batatas com areia mesmo. O mesmo se dava com os macacos da ilha B.
Um dia, sabe-se lá por quê, um macaco (dizem que foi uma fêmea), lavou a batata antes de comer. Os outros macacos olharam sem entender e continuaram a comer suas batatas com areia. Mas aquele que adquiriu o hábito diferente perseverou e, em pouco tempo, todos os macacos da ilha A estavam lavando suas batatas antes de as comer.
Eis que, por alguma razão, os macacos da ilha B começaram a lavar suas batatas, também, antes de as comer.
Rupert Sheldrake denominou este fenômeno: campo morfogenético.
Ou seja, cada uma das raças planetárias "habita" um campo energético próprio, dentro do qual, ainda que com inúmeras diversificações, as ondas de pensamentos e sentimentos se transmitem dentre deste campo, sendo captadas por todos.
Ressonância
Ora, sabemos que os afins se atraem porque é lei física mas esta lei se perpetua além da tridimensionalidade. Assim, os comportamentos passam a ser copiados pela massa e se propagam mais rapidamente quanto mais mentes com eles sintonizarem. Isso gera características muito interessantes e possibilidades ainda mais fascinantes.
Analisemos, por exemplo, nossa juventude. Os ídolos dos jovens são tão temporários quanto seus compromissos. Surge uma banda , fica famosa da noite para o dia e desaparece como se sequer houvesse existido. Como que pode, perguntamo-nos atônitos, fazer uma legião de admiradores um grupo sem talento, sem mensagem? Mas faz. É o campo morfogenético se manifestando.
Pensemos na multidão que assistiu ao julgamento de Jesus e Barrabás. As pessoas que se aglomeravam naquele pátio, peregrinos à espera do perdão da Páscoa para um judeu detido pelos romanos, conhecia a ambos. Um era gentil, solícito, auxiliava e, até a véspera, juntava multidões que queriam ouvi-lo, tocar nele, serem por ele curadas. O outro era conhecido como homem de ações violentas, de poucos sorrisos e inspirava medo e respeito. Isolados, quantos deles pediriam a libertação do intenso Barrabás? Isolados, quantos pediriam a condenação do terno Jesus de Nazaré? Mas não estavam isolados. Agrupados em meia-festa, meia-angústia, começaram a ouvir gritos dos enviados da escuridão: "Libertem Barrabás!" Os gritos, de início poucos e isolados, foram ganhando corpo e, rapidamente, muitas vozes bradavam o mesmo refrão fatídico para o Cristo. Quantos não se arrependeram, amargamente, de terem gritado sem pensar. Mas o campo morfogenético foi inteligentemente utilizado pelos seres do não-bem e o intuito destes foi alcançado.
O mesmo se dá com comportamentos padrões da atual raça humana, gerados pelos mesmos seres que agiram naquela tarde horrenda da história da humanidade.
Falando apenas do Brasil, construímos a imagem de que somos um país corrupto e onde a impunidade é a lei. Assim, desgostosos com a situação, condenamos aos corruptos e aos corruptores mas compramos CDs e DVDs piratas, esquecendo que isso nos torna corruptores. Podemos dizer que compramos tais produtos para ajudar a quem vende e que não tem emprego. Será que é válido isso? Este é apenas um exemplo mas podemos nos lembrar de que, há 10 anos atrás, era um absurdo alguém parar o carro e urinar em via pública. Isso era um choque! Hoje, vemos tal indiscrição em avenidas de todas as grandes cidades. Não há mais choque!
Antes, as famílias se reuniam para as refeições e conversavam e aprendiam sobre si mesmas. Hoje, a televisão, o videogame, o computador roubam a cena.
A repetição de comportamentos menores que nada auxiliam ao progresso da humanidade são conseqüência deste campo morfogenético.
Haverá, por ventura, sociedade mais manipulada (e manipuladora), que a norte-americana que acredita na imagem falsa dela criada pelos seriados e pelos filmes? Como fica fácil manipular a mente das massas por meio de métodos bem desenvolvidos a ponto de se dizer que uma mentira repetida muitas vezes torna-se verdade.
Contudo, o campo morfogenético pode ser utilizado para a libertação da atual humanidade da matéria que nos escraviza e destrói.
Basta que tomemos consciência deste poder mental que temos e passemos a nos comportar com ética e respeito aos bons valores. Valores morais trazidos ao planeta por tantos avatares iluminados, especialmente Jesus Cristo.
A maior missão deste amor feito homem foi alterar o campo morfogenético da humanidade. Através de sua breve passagem por esta Terra querida, ele intensamente trabalhou na confecção de um campo morfogenético que se perpetuasse e atingisse aos homens dos tempos futuros, quando estes homens estivessem prontos para entrar numa sintonia mais pura.
O Graal tão decantado é o campo morfogenético criado por Jesus através de formas pensamentos tão poderosas, nascidas do imenso amor dele por todos os seres, que ainda perduram nas teias mais sutis do planeta.
A memória coletiva ainda que sofrendo de amnésia percebe este encanto delicioso e todos nós que estamos procurando despertar do pesadelo coletivo do eu-meu em prol do nós-nosso, sintonizamos com ela e dela auferimos estímulos para o salto quântico que já se avizinha.
O campo morfogenético precisa ser utilizado por todos os que sonham com um planeta de fraternidade entre todos os seres, de todos os reinos que aqui se manifestam.
Precisamos tomar consciência da grande força que temos e a utilizar para levantar esta humanidade.
Deixemos de lado pensamentos negativos, sentimentos menores. Sejamos bons vigias de nós mesmos e oremos com nossas energias mentais.
Somos capazes de influenciar o campo morfogenético da humanidade e, em grupo, quão mais não o seremos.
A mudança pode ser feita se quisermos.
Saiamos deste torvelinho de medos e inseguranças para voarmos libertos em direção da paz.
Construamos, em nossas mentes, a Nova Terra.
Podemos ser felizes, sim, se mudarmos nossos padrões mento-emocionais e a felicidade será atingida quando mudarmos o atual campo morfogenético desta humanidade.
Mônica de Medeiros
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